Prefeito em Exercício participa de reunião Binacional sobre a concessão da Ponte Internacional da Integração

Nesta terça-feira (14/06), o Prefeito em Exercício, Roque Feltrin, acompanhado do Secretário Municipal de Infraestrutura Moacir Tiecher, participou de uma reunião com autoridades brasileiras e argentinas, com o objetivo de dar encaminhamentos importantes em relação a concessão da Ponte Internacional da Integração.

Durante o encontro, que ocorreu no vizinho município argentino, foi assinado um acordo entre os representantes de São Borja e Santo Tomé, que será entregue ao Governo Federal Argentino sinalizando o interesse de ambos municípios em que se mantenha o atual sistema envolvendo a concessão da Ponte Internacional da Integração, reafirmando a necessidade de uma nova licitação apenas para a definição da empresa que será responsável pela prestação do serviço.

O Prefeito Eduardo Bonotto destaca que a discussão do tema é de extrema importância, uma vez que o atual contrato encerra-se no final do mês de agosto. “Entendemos que a concessão da Ponte é uma pauta fundamental para o desenvolvimento econômico de ambos os países. Em média 30% de todo o comércio entre Brasil e Argentina, passa pelo Centro Unificado de Fronteira (CUF) que liga São Borja a Santo Tomé. Temos o compromisso em não medir esforços para que o sistema que já provou dar certo, tenha continuidade”, afirma Bonotto.

Já o Prefeito em Exercício, Roque Feltrin, em seu pronunciamento, como representante de São Borja, pontuou a importância de lideranças políticas, como o Senador Luis Carlos Heinze, estarem reunidas com o objetivo de priorizar um encaminhamento que busca facilitar tanto o processo burocrático de quem faz a importação e exportação de cargas, bem como, a migração de turistas entre os dois países.

“Temos um sistema de concessão que funciona bem. Com aspectos a serem melhorados? Sim, assim como em todo serviço ofertado a comunidade. Mas sabemos que de forma organizada e responsável, somos exemplo, em agilidade, segurança e burocracia aos demais Centros Unificados de Fronteira. Nosso objetivo é de unirmos forças para que com a empresa atual, ou outra, vinda por meio de licitação, o sistema siga sendo realizado nos moldes atuais. Sabemos as limitações que órgãos públicos possuem, o que afetaria diretamente o desenvolvimento econômico, se responsáveis pela concessão”, conclui Feltrin.